A melatonina como anti-age



A Melatonina é um neuro-hormônio produzido pelas glândula pineal e atua nos diversos sistemas do organismo preparando e induzindo o sono.

Esse hormônio começa a ser produzido a partir do momento em que fechamos os olhos. Entretanto, uma mensagem neuro-endócrina bloqueando a sua formação é enviada na presença de luz. A maior produção da Melatonina ocorre à noite, entre 2:00 e 3:00 horas da manhã, num ritmo de vida normal, e esta produção aumentada produz sono.

A Melatonina é uma indolamina e sua precursora a serotonina é um importante neurotransmissor. As estruturas fotoreceptivas da retina e da glândula pineal, produzem a Melatonina, modificando a via de síntese da serotonina através de uma enzima, a serotonina-N-acetiltransferase.

O sono normal restabelece grande parte da energia e do equilíbrio orgânico. Além da produção de Melatonina, há um diminuição significativa da produção de cortisol e de adrenalina, restauração das moléculas de DNA lesadas e bloqueio dos canais de cálcio

A Melatonina apresenta o seu pico máximo de produção aos 3 anos de idade, e declina de forma importante entre os 60 e 70 anos o que faz com que o idoso tenha um sono de má qualidade. Aos 60 anos temos metade da quantidade de Melatonina que tínhamos aos 20 e por volta dos 70 os níveis são baixíssimos em muitas pessoas, quase nulos.

Alem de induzir o sono, a Melatonina é um poderoso agente antioxidante que, como outros antioxidantes, pode retardar o processo de envelhecimento. Como antioxidante a Melatonina possivelmente reduz o nível do hormônio catabólico cortisol. Existem também evidencias de que a Melatonina estimula a produção de Hormônio do Crescimento.

Ela possui vários e significativos efeitos biológicos. Foi lançada no mercado em 1993.

Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.

Um trabalho recente descreve a utilização da melatonina no tratamento dos distúrbios do sono em crianças hiperativas e com comprometimento neurológico: pequenas doses noturnas corrigem as alterações do sono, e os investigadores observaram uma melhora no humor e um posicionamento social favorável e mais estável em crianças que receberam melatonina.

A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas femininos, como a osteoporose, a síndrome pré-menstrual, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes

Fuente: www.sandraregina.med.br





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